Bem-vindo Junho!
Já lá vai muito tempo, em que via assim os campos, cheios de papoilas. Este ano, nesta primavera, ainda as flores não vi, não lhes toquei, nem tão pouco lhes senti o cheiro.
Pergunto-me: Porque as flores ainda não chegaram ao meu jardim?
Na verdade, não as sinto florir, nem em mim. O meu coração foi-se fechando e, já nem o mar o encanta mais.
Neste ano, temos com fartura, aranhas, muitas delas, de tamanho mutante e repugnante… não gosto, além de que, alérgica sou, às suas impiedosas picadas. Bem sei, que numa casa de campo, aranhas, ouro valem, mas cá a mim, fazem-me arrepiar as entranhas, e de chinelo em punho, travo-me em guerra com as desgraçadas das aranhas.
A fascina primaveril, começo aos poucos, sem grande energia febril. E cá vou esperando, flores ver, neste junho, que começa primavera e acaba verão.
Junho, trouxe Odisseia de Homero, mas ainda sem saber, o que mais quero ler. Não sinto inspiração. Alguma sugestão?
Quanto a Homero, doze páginas por dia irei ler, de manhã, pela hora do chá, antes do pequeno-almoço tomar. Assim, o terminarei quando terminar.
Livros que estou a pensar, em junho ler:
Odisseia de Homero, tradução por Frederico Lourenço;
The Catcher in the Rye a novel by J.D. Salinger;
The Time of the Assassins a study of Rimbaud by Henry Miller;
The gift of silence de Kankyo Tannier, (sobras de maio).
Todos, são muito bem-vindos a acompanhar estas leituras e comentar, se estas sugestões, os corações vos encheram de saber :).
Beijinhos, leituras memoráveis e busca pelo conhecimento incessante.
Bem hajam!
Maria.
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